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Você sabia que nossos oceanos existem cinco ilhas de plástico flutuante, que ameaçam com acabar com boa parte da vida marinha, afetando as mudanças climáticas?
Elas se tornaram um grande problema! Algumas destas manchas de lixo — como a do Pacífico Norte — têm uma superfície como a França, Espanha e Alemanha juntas, já imaginou?
Pois foi pensando nessa questão, e em como o nosso consumo do dia a dia está totalmente relacionado à degradação (ou preservação) do meio ambiente, que decidimos tomar uma atitude consciente e acabar com a distribuição de sacolas plásticas no Rancho!
Há muito tempo a gente vem se dedicando a informar e oferecer novas possibilidades de consumo aos nossos clientes, mais condizentes com o futuro que desejamos criar e inspirar!
Hoje em dia, a principal atitude é o sistema de reutilização de embalagens (bandejas plásticas e de papelão e isopor), que com ajuda e engajamento dos nossos clientes, amigos e parceiros, são coletadas no Rancho e devolvidas para os nossos fornecedores – pequenos produtores locais e regionais – que por sua vez, tornam a utiliza-las e deixam assim de comprar e consumir mais embalagens e gerar mais lixo!
Uma outra atitude bem comum aqui no Rancho é o incentivo ao uso de caixas de papelão e sacolas retornáveis para se transportar as compras! Para melhor atender nossos clientes oferecemos na loja diversos modelos de sacolas, seja para armazenar ou para carregar compras, com preço bem acessível, pois acreditamos que este pequeno gesto é grandioso!
Em meados de 2018 começamos também a nos organizar para fazer do Rancho um ponto de coleta de material reciclável (alumínio, vidro, plástico, etc) em parceria com coletores da cidade.
Então agora queremos te fazer um convite! Que tal repensar o seu consumo de plástico, tomando atitudes mais sustentáveis a longo prazo e entendendo ainda mais sobre esta questão que tanto nos aflige e que é de responsabilidade de todos os seres humanos do planeta?
Mergulhe com a gente nesta causa!
As ilhas de plástico são os cinco continentes da vergonha, o resultado de mais de seis décadas de descargas aos oceanos, procedentes, principalmente, da terra firme e do tráfego marítimo. Durante todos estes anos, pusemos em circulação 8,3 bilhões de toneladas deste polímero em termos globais, conforme estimativas da Universidade da Califórnia. O mais preocupante é que mais de 70% são agora resíduos que colapsam os depósitos de lixo e os mares do planeta.
Estas gigantescas concentrações de lixo estão formadas majoritariamente por microplásticos de menos de cinco milímetros que flutuam no interior das correntes rotativas e ficam presos nestes imensos redemoinhos, agrupados pelas correntes internas. O resultado disso é que as cinco maiores ilhas de plástico do mundo coincidem com os principais vórtices oceânicos: os dois do Pacífico, os dois do Atlântico e o do Índico. Também há ilhas de plástico em outros mares do planeta, como o Mediterrâneo ou o do Caribe, embora sejam muito menores e dispersas que as anteriormente mencionadas.
A primeira destas cinco manchas de lixo — a do Pacífico Norte — foi descoberta em 1997 pelo oceanógrafo norte-americano Charles Moore. Três delas foram encontradas no Atlântico Norte em 2009, no Índico em 2010 e no Pacífico Sul em 2011. Em 2017, confirmou-se a existência da última no Atlântico Sul. A seguir, revisamos algumas de suas características:
A Organização das Nações Unidas (ONU) está advertindo desde há muito tempo a comunidade internacional sobre os danos causados pelo lixo oceânico na economia e no meio ambiente. Estes resíduos destroçam os ecossistemas marinhos ao provocarem a morte de mais de um milhão de animais por ano. Além disso, encarecem em milhares de milhões de dólares a conservação dos oceanos prevista inicialmente pelo Convênio sobre a Diversidade Biológica da ONU.
Da mesma forma, o plástico oceânico compromete a subsistência e a prosperidade de muitas pequenas comunidades que vivem da pesca, prejudica a qualidade do ar, contamina a atmosfera e contribui para o aquecimento global. Neste sentido, pesquisadores da Universidade do Havaí descobriram em 2018 que o polietileno — um dos plásticos descartáveis mais utilizados — emite gases de efeito estufa, como o etileno e o metano, quando se descompõe ao sol.
Mesmo assim, organizações como o Greenpeace denunciam que o plástico flutuante significa tão só 15% do total, enquanto 85% permanece escondido debaixo da água — em profundidades de até 11.000 metros ou, inclusive, preso no gelo do Ártico —. O lixo oceânico prolifera de tal forma que até o Fórum Econômico Mundial (WEF) prevê que em 2050 os oceanos poderiam conter mais toneladas de plástico do que de peixes.
Acabar com o plástico dos oceanos é uma tarefa tão urgente como difícil de tratar. Apesar de já existirem algumas iniciativas engenhosas em andamento, são projetos que propõem soluções em pequena escala. Estas tentativas são louváveis, mas insuficientes para um problema que, além de tecnologia, requer pesquisa científica, ação política e cooperação internacional, entre outros aspectos.
Porém, está em nossas mãos fazer algo para evitar que a situação piore com práticas simples tais como:
Para se aprofundar ainda mais nesse assunto e tomar consciência da dimensão deste grande problema que é de responsabilidade de todos nós recomendamos o documentário “Oceano de Plástico” disponível na plataforma Netflix.
A cada dia que passa, estudos e mais estudos mostram como os oceanos estão se tonando um grande depósito de lixo plástico no mundo, com graves consequências para a vida marinha e a cadeia alimentar (incluindo nós humanos). O documentário Oceano Plástico mostra um pouco do impacto dessa poluição que parece não ter fronteiras.
Confira o trailer:
Outros vídeos sobre o tema:
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